3.11.08

Vamos Parar


“Mas tenho-te sempre que te falo;
mesmo que não me ouças.

Tenho-te sempre que te respondo –
Mesmo que nada tenhas perguntado.”


in Quase e outros poemas De Querença, Jorge Reis-Sá Luis Noronha da Costa


No Sábado passado estive a ver um bocado de um programa que deu na Sic Mulher sobre o desporto e a importância de nós tirarmos tempo para nós, para fazermos algo pelo nosso bem estar.
No dito programa estava um médico e uma Senhora que tinha tido um AVC e que esse facto tinha modificado completamente a vida dela.
Ela dizia (e é bem verdade) que antes disso lhe acontecer não tinha tempo para nada, porque primeiro estava o trabalho e tudo o que tinha para fazer.
Agora não pensa assim e como lhe foi dada uma segunda oportunidade para viver, não a vai desperdiçar.
A partir daquele momento passou a estar em primeiro lugar, o seu bem estar físico, mental e emocional.
Depois de ouvir tudo o que essa Senhora e o médico disseram, eu pensei em algumas pessoas que conheço e em especial numa que me é muito querida.
Esta minha querida amiga, sempre que lhe pergunto se já se foi inscrever no Yoga, que é um dos poucos desportos que gosta de fazer, responde-me sempre que agora não dá porque...
Ou está com muito trabalho, ou vem aí um período de trabalho complicado, ou porque agora vêm as férias, ou sei lá eu por mais outras quantas coisas.
Fiquei a pensar: “será que é necessário um susto para que comece a pensar mais em si?”
Porque será que, é necessário chegarem aos seus limites para pararem e começarem a cuidar delas?
Custa-me imenso ver que, pessoas super inteligentes, profissionais de “primeira água”, não sejam capazes de impor a elas próprias metas e objectivos que não sejam “os” meramente profissionais.
Nós não somos insubstituíveis, ninguém o é. Se nos acontecer alguma coisa, os escritórios, ou seja lá o que for, continuam a laborar.
Aquela Senhora da Sic Mulher disse que foi mesmo necessário aquilo acontecer para dar mais atenção a ela própria, não que alguma vez tenha pensado que era insubstituível, mas tinha sempre muito que fazer e não podia parar.
O Universo obrigou-a a parar.
Por isso minha querida amiga, pára e pensa em ti. Não arranjes desculpas para não fazeres algo que gostas e que precisas.
Não deixes que seja o Universo a obrigar-te a parar.


Beijos de LUZ
NamastêSandra

26.10.08


AS LONG AS I LIVE, I'LL BE WAITING
Estou mesmo no final de um ano "9".
Tudo parece estar a terminar na minha vida.
Nada me parece ser para sempre.
Felizmente já estou a menos de um mês do meu aniversário e por consequência no ínicio de um ano "1".
Vou Alterar tudo.
Um novo ciclo vai começar.
Existem coisas que eu quero que continuem comigo para sempre, porque já nada faz sentido sem essas coisas.
Neste momento tenho consciência que tudo está a acontecer ao mesmo tempo.
Penso que será o Universo a testar-me para saber se tudo (...) é assim tão imporante, para que eu não queira perder NESTA VIDA.
E SIM.
Há coisas que eu não QUERO PERDER.
PRINCIPALMENTE O AMOR, a AMIZADE, a RECTIDÃO, a HARMONIA...
E tantas outras coisas.
Namastê
Beijos de Luz

23.7.08

Ai e tal...
















“Era uma vez um poeta
Era uma vez uma casa, era uma vez um inverno, um sorriso, uma cidade;
Um grito, uma palavra, um gesto.
E depois era uma vez uma donzela;
E o poeta perdeu-se de encontro a ela.”


in Quase e outros poemas De Querença, Jorge Reis-Sá Luis Noronha da Costa

As separações ou o saber que a pessoa que partilhou muitos momentos, bons e maus ao nosso lado já está virada para um outro ser (mesmo sendo a abominável mulher das neves), é sempre doloroso.
Tenho uma amiga de quem gosto muito, que está neste momento a sofrer uma daquelas dores, não as de parto, mas aquela que nos faz pensar e sentir que somos a pessoa mais infeliz do mundo e arredores.
A dor da perda.
Essa minha amiga viveu anos ao lado de uma pessoa que a amava e a quem ela também amava.
Durante esses anos todos, ela viveu a tentar que ele se modificasse, de acordo com o critério estabelecido por ela de que esse era o seu ideal de companheiro.
Nós não podemos ou pelo menos não devemos, tentar modificar ninguém.
Fartei-me de lhe dizer que se calhar seria melhor ser ela a modificar-se, ou antes, a moldar-se às situações.
Aliás, eu acho que essa situação nem sequer deve acontecer, porque a partir do momento em que tentamos modificar algo na relação é porque está tudo errado.
Mas voltando à minha amiga, eles separaram-se porque ele não aceitou uma “condição” imposta por ela (com imposições, não há relação que resista) e assim sendo ela pediu-lhe que ele se fosse embora.
O ex-companheiro dela ainda andou à sua volta durante (muito mais tempo que eu andaria) algum tempo (um ano e quatro meses) mas neste agora, partiu para outra.
Neste momentito... ela está de rastos.
E eu pergunto: porquê que o ser humano só sente a dor da perda depois das coisas acontecerem?
Porque razão não se rega o jardim do amor?
Porque razão passamos a vida a criticar, a julgar, a atirar em cara tudo e mais um par de botas à outra pessoa?
Ninguém é pertença de ninguém, por isso deveríamos tratar a outra pessoa da forma que gostaríamos de ser tratados.
Se não gostamos de ser criticados, julgados, ameaçados o seja lá que mais “ados” forem, porque razão fazemos tudo isso àquele ser que dizemos amar?
Ninguém gosta, nem se mantém (a não que ser que não tenha os alqueires bem medidos) numa relação onde a outra pessoa está sempre atenta e à espera de uma falha nossa para nos dar na cabeça de imediato.
E depois quando a outra pessoa Baza dizemos “ai e tal, eu sou tão boazinha, ninguém me entende, ele é um malandro, deixou-me, nem sei bem porque rason... mim ser bondosa, carinhosa, e mais “osas”...
Agora vou ser mázzzinha...
Vou...
Nãooooooooooooooooo.
Prontosss inguli a maldade, mim num pode ser má, se não o Unibersozito me cai dan lá cabecita.


Beijos e abracitos iluminados
Namastê
Sandra

25.3.08

"Gritos Mudos..."


“Minha garganta estranha quando não te vejo
Me vem um desejo, doido de gritar
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar

Venho madrugada perturbar teu sono
Como um cão sem dono, me ponho a ladrar
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar...”
Ana Carolina (Perfil)



Por vezes sinto essa vontade louca de gritar, principalmente quando me sinto injustiçada.
Então quando me dizem que não adianta dizer mais nada porque...
Não faço nem digo mais nada, mesmo, porque... confio no Universo e ele fará com que entre um pouco mais de entendimento na cabeça das pessoas. Ou não.
Mas aqui há uns tempos atrás ensinaram-me que a vítima é criada na nossa cabeça e por nós. Somos nós que nos permitimos ser vítimas de alguém ou de alguma coisa...
Como decidi que nunca (esta palavra é um bocado forte, mas siga...) mais seria vítima de nada nem de ninguém com o meu consentimento,
Ocupo a minha cabeça...
Faço entre outras coisas, Yoga, Meditação...
Viajo para BEM longe,
Para BEM dentro de mim...
E
É lá que encontro a Paz, a Harmonia, o Silêncio e o meu Crescimento Interior.



“... Sei que não sou santa, às vezes vou na cara dura
Ás vezes ajo com candura pra te conquistar
Mas não sou beata, me criei na rua
E não mudo minha postura só pra te agradar...”
Ana Carolina (Perfil)




Beijos de LUZ
Namastê
Sandra

4.3.08

E se eu morresse hoje?




Quando a Morte surge em meia dúzia de dias 2 vezes por perto de nós, acabamos por interiorizar e pensar nela.
Na sexta-feira faleceu uma pessoa que aqui há uns dois anos eu o recebi no meu “espaço” porque estava cheio de dores nas costas.
Atleta de triatlo, pessoa super bem disposta e alegre.
Quando o tratei senti que algo não estava bem, disse que devia continuar com os tratamentos, mas ao mesmo tempo deveria fazer exames de diagnóstico. Mas como ele era uma pessoa que andava sempre a viajar não tinha tempo para nada.
Passado algum tempo soube que lhe tinha sido diagnosticado uma doença grave e na sexta-feira passada, faleceu.
Hoje chego ao emprego e recebo a notícia que faleceu a mãe de uma colega.
Durante o fim de semana estive num retiro e falámos um bocado sobre a morte e a forma como as pessoas vêem a morte.
E eis senão quando de repente me apetece escrever sobre a minha morte (não sei bem porque razão, mas apetece-me).
Então, esta é a forma como eu encaro a minha morte.
Não me apetecia morrer já, porque sinto, quero, preciso, de realizar muita coisa que tenho a certeza que cá vim fazer, mas se por acaso acontecesse a minha morte agora, há muita coisa que eu queria e outras tantas que não queria.
Primeiro queria que as pessoas que me acompanhassem (se quisessem) até ao forno crematório (sim, porque eu quero ser cremada) fossem sempre a sorrir, para que o meu afastamento do corpo físico fosse suave e sem sofrimento. Eu acredito que quando fica cá muita gente aos “berros” acaba por dificultar a partida da Alma que se está a elevar.
Depois porque queria que todos soubessem que enquanto eu cá estive, vivi tudo na minha vida, intensamente.
Tive momentos bons, momentos menos bons, momentos especiais, momentos únicos, momentos divinos, momentos de raiva, momentos de desespero, momentos de amor suave, momentos de amor intenso, momentos de paixão... Tive e vivi intensamente todos os momentos da minha vida.
Disse sempre a todos o que eu sentia de bom por eles, porque de mau, acho que não valia a pena.
Fiz muita coisa que não devia, possivelmente magoei algumas pessoas sem intenção e sem saber que o tinha feito.
Penso que todos nós fazemos ou dizemos coisas que a seguir nos causam arrependimento.
Alguma coisa que eu tenha feito ou dito a alguém que não devesse ter feito ou dito, alguma dor que eu tenha causado, sei lá, algo de errado, aqui fica o meu mais sincero pedido de PERDÃO.
E quero lembrar-me sempre de que a vida não é medida pelo número de vezes que respiro, mas sim pelos momentos em que perco o fôlego:
de tanto rir
de surpresa
de êxtase
de felicidade
de tanto AMAR
de tanto TUDO...

Mas já que ainda cá estou, pelo menos agora, quero que me dêem a hipótese de COMEÇAR DE NOVO.


Até à próxima.
Namastê
Sandra

31.1.08

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“Deixei-te fugir por entre
os dedos de uma só mão:

Aquela com que te
Prendia de encontro à alma.”




in Quase e outros poemas De Querença, Jorge Reis-Sá Luis Noronha da Costa




De quando em vez gosto de pegar neste livro e abrir ao acaso e ler umas frases.
Como nada acontece por acaso, hoje (sinto-me triste) ao abrir, foi esta a frase que me surgiu.
Parei para pensar e meditar um pouco na frase.
Quando queremos uma coisa e estamos a lutar por ela, fazemos de tudo.
Seja na obtenção de algo, seja na cura de uma doença, seja no amor, na paixão, sei lá em que algo mais.
Vou exemplificar o que acontece normalmente quando duas pessoas se estão a apaixonar. As pessoas (nós) são atenciosas. Estão atentas à outra e a tudo o que a outra pessoa quer, precisa, deseja... tudo.
Ficamos super felizes quando a outra pessoa arranja um bocadinho do seu tempo para partilhar connosco e sempre que temos essa pessoa perto de nós é uma alegria, uma felicidade. Tudo o que nos é dado é sempre o máximo. Esta frase fez-me ler para além das letras. Deixei-te fugir por entre os dedos de uma só mão, porquê? Porque é que quando já temos o amor, a paixão ou seja lá o que for, que mexa com as nossas emoções, não seguramos com todo o cuidado, carinho e atenção com que o fazíamos no inicio? Porque não seguramos com AS DUAS MÃOS para que não fuja (nem é bem fugir, é mais desvanecer, desaparecer, diluir-se... sei lá) das nossas mãos.
Ainda por cima se era tão importante para nós que a prendíamos de encontro à alma, porque razão não tomamos conta.
Porque a partir de uma certa altura passamos a cobrar tudo o que fazemos, damos, sentimos, e tudo o que não nos fazem, não nos dão e não sentem?
A partir da altura em que passamos a cobrar, começam as mágoas...
Pior, porque quando existe amor tentamos ultrapassar tudo, mas sem o outro lado a ajudar, nada feito.
E existem coisas que não adiantam, que é ficar triste porque gostaríamos de voltar ao inicio, querer dar tempo à relação, fecharmo-nos dentro de nós e cobrar tudo à outra pessoa.
Ao inicio nunca mais conseguimos voltar, o que apenas (e isso é muito importante) conseguimos fazer é ficarmos tão atentas como éramos, tão apaixonadas como éramos e tão compreensivas como éramos.
Dar tempo à relação... é o melhor caminho para ir cada um para seu lado. O dar tempo apenas nos leva à separação definitiva.
Fecharmo-nos dentro da nossa concha (é o mesmo que dar tempo...) e cobrarmos tudo à outra pessoa é cavar um fosso ainda maior.
Por isso e depois de ler a frase inicial, apenas concluo:
Ou amamos mesmo e o amor supera tudo, ou o amor não é assim tão grande que consiga aguentar os contratempos que a vida nos coloca.


Até à próxima.
Namastê
Sandra

30.1.08

Retiro "Yin / Yang"


Nos tempos que correm e com a vida stressante que todos nós temos, existem certos factores que são descurados e que são importantes para o nosso equilíbrio.
O ser humano é composto por um lado Yin e um lado Yang.


E isto é o quê?
Yin Yang é na Filosofia Chinesa uma representação do princípio da dualidade. Em chinês este conhecido símbolo que representa a integração de Yin e Yang é denominado como "Diagrama do Tai Chi" (Taiji Tu).

“Para um profissional chinês, o equilíbrio dos vários elementos é importante, especialmente entre o Yin e o Yang, (forças opostas que se complementam entre si).
Por vezes, estas forças são descritas como energia feminina e energia masculina, mas isso é simplificar demasiado.
Todos nós possuímos ambas. A energia Yin está ligada a tudo o que é receptível, tranquilizante, frio, retractivo, escuro e suave. A energia Yang é forte, activa, quente, expansiva, luminosa, dura.
Um elevado nível de cada uma delas é prejudicial para ambos os sexos: para evitar as doenças e ter um Chi saudável, torna-se necessário o equilíbrio entre ambas.”

O diagrama do Taiji simboliza o equilíbrio das forças da natureza, da mente e do físico. (Preto) e (branco) integrados num movimento contínuo de geração mútua representam a interacção destas forças.
Neste retiro o que vamos trabalhar?
O equilíbrio entre nosso lado Yin e o Yang.

Os Retiros de Luz e Harmonia têm como objectivo resumido aprendermos a viver em constante equilíbrio interior.
Estes retiros são organizados por temas próprios.
Dias 29 de Fevereiro, 01 e 02 de Março, 2008.
(Entrada dia 29 a partir das 18,30h)
Para participar apenas é necessário querer trabalhar a sua energia Yin e Yang.

Programa do Retiro

Retiro Yin e Yang : teremos exercícios, meditações e terapias com o objectivo de reequilibrarmos as nossas energias. Alguns dos pontos que vamos trabalhar durante este retiro são:
relaxamento físico,
alimentação e cozinha vegetariana,
desintoxicação,
energia Yin,
energia Yang,
os meridianos do nosso corpo,
os 5 órgãos e os 5 elementos,
desenvolver a energia que se encontra em défice,
Yoga,
caminhada,
meditação,
etc.


Precisamos saber:
O nome completo (de solteiro para os casados),
Data, local e hora de nascimento
Telefone para contacto
Endereço de mail
Investimento: € 200,00 – inclui o curso, material de apoio, alimentação e hospedagem - pagamento feito por transferência bancária.
NIB: 0007.0000.00115079540.23
Local: Charneca de Caparica

Para informações e inscrições, ligue 91 652 39 19 ou e-mail LuzHarmonia@gmail.pt


Paz e Luz,
Sandra de Oliveira e Sousa